quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cuba para Cristo

" Ahora!"

Cinquenta anos depois de Sierra Maestra, crentes aproveitam o momento de abertura politica e promovem uma revolução espiritual na ilha.
Por Jeremy Weber



 

Ande pelo Parque G de Havana numa sexta-feira à noite e você verá como Cuba precisa de Cristo. Durante o dia, o parque, no centro da capital, oferece um prazeroso passeio pela imensa avenida de três faixas ao longo da costa do golfo cubano. Mal o sol se põe, no entanto, e o Parque G se torna uma zona sombria onde jovens cubanos, vestidos como os aficionados por jazz ou de maneira exótica, se reúnem para fumar, beber e consumir drogas. Casais se escondem sob os arbustos da mesma forma como músicos se reúnem debaixo das luzes da rua. Por volta de uma hora da manhã, um outro grupo chega. Também são jovens, mas seu objetivo é outro: de mãos dadas, formam um círculo para orar. Em voz alta, eles clamam a Deus pela salvação de Cuba, situação inimaginável para quem aprendeu a enxergar a ilha do Caribe como um bastião comunista onde a simples menção ao nome de Jesus seria proibida. A curta distância, um policial apenas observa a cena, demonstrando até algum interesse. Sinal dos tempos.

Os jovens pertencem à Alcance Vitória, uma igreja evangélica cubana formada em 2003 com o apoio da Nicky Cruz Ministérios. A maioria dos seus membros são jovens e há muitos novos convertidos, o que indica que o evangelismo tem sido intenso. Em suas fileiras, há diversos ex-viciados em drogas, gente que ouviu a Palavra ali mesmo, no Parque G, e decidiu mudar de vida pela fé. Todas as semanas, o pessoal da igreja sai pelas ruas de Havana em busca de almas para Cristo. “Muitas igrejas manifestam sua fé dentro de seus muros, quando a igreja precisa estar aqui na rua”, pontifica o evangelista Obeda, com seu cabelo cheio de dreadlocks, no melhor estilo rastafari. Ele usa o sorriso brilhante, que faz um belo contraste com sua pele escura, para ganhar a confiança das crianças de rua, a quem fala do amor de Deus com entusiasmo. Obeda resume seu trabalho em uma frase: “Nós estamos roubando almas do inferno.”

O estilo de abordagem deles é direto – “Oi, eu sou um cristão, e gostaria de falar com você a respeito de Jesus” – e traz resultados. A igreja tem 500 membros, e os líderes esperam acrescentar outro tanto até o fim deste ano. O líder dos evangelistas de rua, Manuelito, mostra que não tem medo de ser preso. “Se eu não tinha medo quando estava usando drogas nesse parque”, comenta, “por que deveria temer agora, que eu tenho a verdade?” Segundo ele, a atuação da igreja ajuda a combater a crescente onda de uso de drogas nas ruas das principais cidades cubanas, um drama moderno que tem ganhado força com a progressiva abertura do país ao mundo. O evangelismo militante revela que a percepção da Igreja mundial sobre o cristianismo em Cuba se mostra tristemente obsoleta. “Aqui em Cuba, a Igreja está viva, crescendo, fiel e ativa, perseverando em meio às dificuldades”, afirma Manuelito. “Nós estamos trabalhando em nosso país agora, e, algum dia, vamos alcançar qualquer pessoa através da atividade missionária no mundo”.

Desde a revolução de 1959, há exatos 50 anos, quando Fidel Castro e seus homens de Sierra Maestra tomaram o poder e fizeram de Cuba a única nação comunista do Ocidente, a expressão religiosa tem enfrentado severas restrições. Seguindo a cartilha de Moscou, o governo local, patrocinado pela extinta União Soviética, baniu padres e pastores, fechou igrejas e deu um sumiço em muita gente que insistia em desobedecer. Desde a década de 1990, muitas mudanças afetaram os 11,4 milhões de habitantes de Cuba. Após a queda do bloco comunista, a economia subsidiada de Cuba entrou em colapso, gerando uma grave crise econômica, agravada pelas décadas de embargo econômico imposto pelos Estados Unidos desde a Guerra Fria. Produtos básicos, como alimentos, remédios e até papel higiênico sumiram das prateleiras. Muita gente atravessou, para baixo, a linha da miséria.

Em 1992, uma decisão do Partido Comunista mudou a Constituição para classificar Cuba não mais como “ateísta”, mas apenas “secularista”. Seis anos depois, o papa João Paulo II visitou o país, um evento emblemático que aumentou a expectativa quanto a uma efetiva abertura religiosa. A globalização e a doença que afastou o eterno Fidel do poder, em 2006, se encarregaram do resto. Hoje, a Igreja cubana prospera, apesar de suas limitações, e seus líderes pedem que ela não seja usada como um fantoche. “Nós somos parte do corpo de Cristo no mundo, apesar de as pessoas nos olharem apenas com um olhar político”, diz um orgulhoso líder evangélico cubano, que ainda prefere o anonimato. “A estas pessoas, nós dizemos: Venham e vejam.”

Avivamento à cubana – A nova geração de crentes e pastores cubanos, todos nascidos sob o regime comunista, estão aproveitando os novos ventos. Seu atual zelo evangelístico pode ser resumido em uma recente modificação de um antigo slogan da Igreja local. Ao invés de clamarem “Cuba para Cristo”, como fizeram, meio sufocados, durante os anos de chumbo, os cristãos agora enchem os pulmões para gritar: “Cuba para Cristo – ahora”.

O senso de urgência na divulgação do Evangelho tem a ver com o atual momento social do país. A depressão econômica e o concomitante reavivamento despertou a fome espiritual de muitos cubanos, em sua maioria católicos romanos.

Essa dramática frequência massiva aos cultos formais e o crescimento explosivo de novas casas cultos (igrejas domésticas) são dois sinais impossíveis de serem ignorados da vibração do cristianismo cubano de hoje. As Assembleias de Deus, disparado o maior grupo protestante de Cuba, hoje com cerca de 3 mil igrejas, registraram por anos suas novas congregações em um grande mapa de parede de sua sede nacional. Mas, quando o crescimento explodiu, os dirigentes pararam de adicionar alfinetes vermelhos, pois se tornou impossível mostrar todas as novas congregações que surgiam em apenas um mapa.

Igreja Batista em Cuba
A igreja Eastern Baptist, a segunda maior denominação protestante de Cuba e historicamente ligada à American Baptist Church (Igreja Batista Americana), cresceu de pouco mais de 6 mil membros adultos e 120 pontos de pregação, na década de 1990, para 28 mil fiéis e 1,2 mil congregações. Foram mais de 3 mil batismos ano passado, um recorde na centenária história da denominação. O crescimento do Corpo de Cristo no país é generalizado, incluindo dos tradicionais metodistas à Los Pinos Nuevos, uma igreja de liderança indígena. Hoje, evangélicos e protestantes representam cerca de 5% da população da ilha, alguma coisa perto de 600 mil pessoas. Essa expansão tem sido mais robusta em áreas urbanas e é alavancada pelo ativo trabalho das igrejas nos lares, legalizados na década passada.


No subúrbio de Havana, numa típica casa culto, 14 pessoas se comprimem na apertada sala de uma casa simples. A maioria dos crentes ali são mulheres idosas. Várias delas são egressas da santeria, crença sincrética afrocaribenha bastante popular no país. O dono da casa converteu-se ao Evangelho após assistir ao batismo de sua mulher, e abandonou a santeria. Onde antes havia um altar com imagens, agora há apenas flores. As vozes ecoam pelas pálidas paredes azuis quando os crentes cantam Somos el pueblo de Díos, acompanhando a letra numa pasta de papel. Eles fazem muitas orações, geralmente por pedidos trazidos pelos frequentadores ou membros de famílias desconhecidas. No fim do culto, cada um lê em voz alta os versículos extraídos de uma caixa de promessas.


“A visão do nosso grupo é a de se multiplicar e se dividir”, explica o pastor, um homem de seus 30 anos. “Agora somos pequenos, mas nós iremos nos multiplicar”, afirma, cheio de fé. Ele explica que é comum a prática do evangelismo de casa em casa, quando os vizinhos são convidados a participar das reuniões domésticas. “Este é nosso trabalho, trazê-los para a igreja, até que toda Cuba seja de Cristo”, recita.


Falta de pastores – Diferentemente da simplicidade dos cultos nos lares, a celebração da Alcance Vitória oferece um impressionante exemplo da multiplicação de crentes em Cuba. Antes da reunião, uma mistura multirracial e colorida de jovens chega em ondas, até que umas 250 pessoas enchem o templo cor de rosa. O carismático pastor, de alta estatura, enxuga frequentemente o suor da cabeça enquanto prega sobre o poder de Deus. Si, se puede (“Isso pode acontecer, sim”), afirma, enquanto fala da possibilidade de o Evangelho mudar a vida de uma pessoa. A multidão explode em animadas palmas para cantar a música Gozo em tu presencia, acompanhada por instrumentos de sopro num ritmo de salsa. Eles também pulam harmonicamente na versão cubana de I’m Trading my Sorrows (“Estou tirando minha tristeza”). Obeda e Manuelito, com as mãos levantadas e expressão exuberante, fazem exatamente o que a música sugere.

“Estamos em um reavivamento da igreja. Isso é resultado do mover de Espírito de Deus e do testemunho da Igreja cubana”, destaca outro líder evangélico. Mas não é só isso. Outros fatores incluem as centenas de pastores recebendo treinamento especializado em evangelismo e implantação de igrejas nos últimos anos. Por outro lado, as igrejas nas casas oferecem mais acessibilidade do que os templos formais, e ali as pessoas que ainda temem alguma retaliação oficial podem expressar sua fé sem medo. A ação dos crentes não fica só no proselitismo. Depois dos furacões que devastaram Cuba em 2008, as igrejas locais encetaram um grande mutirão de ajuda aos desabrigados. Os crentes repararam os telhados quebrados das casas da vizinhança antes mesmo de fazer reparos em suas próprias residências. Isso fez com que os evangélicos ganhassem um novo respeito da comunidade. “É importante que o evangelho esteja vivo”, diz um pastor. “É isso que faz as pessoas notarem que há algo diferente nos cristãos”.

Proibidos por anos a fio, os seminários e escolas teológicas agora se multiplicam pela ilha. O número recorde de matrículas expressa as necessidades urgentes da Igreja por liderança qualificada. Muitos seminários abriram suas portas para pastores de fora de suas denominações, e agora oferecem um bom lugar para o treinamento de jovens pastores, ministros de louvor e missionários. “A igreja ainda está crescendo mais do que nossa capacidade de produzir líderes”, afirma o reitor de um seminário. “Mas nós estamos apertando o passo”. A igreja Western Baptist, historicamente ligada à Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, possui 94 estudantes em seu seminário em Havana, e outros 400 em sete campi abertos nos últimos três anos. A Igreja do Nazareno, por sua vez, disponibiliza módulos de ensino à distância para duzentos alunos desde Pinar del Rio, no extremo oeste do país, até Guantánamo, no leste. A graduação de 73 estudantes no ultimo ano foi a maior nos cem anos de história da denominação.

Os campi de extensão beneficiam seminaristas que não podem se deslocar ou não têm disponibilidade para estudar em horário integral. Pastores locais, voluntários, atuam como mentores dos aprendizes.  Mario, um pastor de 33 anos, toda terça-feira deixa a mulher e duas filhas em casa e viaja 35 quilômetros, pedindo carona desde a sua Igreja Batista, que tem 70 membros, até um instituto bíblico para ensinar o Novo Testamento. A viagem pode levar até três horas. “É um sacrifício deixar meu rebanho sozinho, mas vale a pena”, garante o religioso. “Nós devemos treinar novos pastores agora”.
A média de trabalho diário de um pastor cubano é de doze horas, ocupados com casamentos, funerais e visitas pastorais. “Nós temos dois tipos de pastores: aqueles que são incendiados e aqueles que incendeiam”, brinca um dirigente da igreja Western Baptist, que ordenou em sua congregação mais de 200 pastores. “Porém, é um bom problema quando pessoas querem bíblias ou quando algumas localidades querem pregações”. Esse crescimento tão acelerado, evidentemente, pegou a Igreja Evangélica cubana desprevenida. Os pastores tiveram que abandonar os modelos tradicionais de liderança e a delegar responsabilidades a líderes leigos. “A Igreja está crescendo porque os pastores desataram seus poderes”, defende um pastor de 34 anos, da região central do país. Nas regiões rurais, onde a carência de obreiros é quase absoluta, igrejas domiciliares estão permitindo aos missionários leigos conduzir batismos e casamentos, porque os pastores não podem viajar o suficiente para dar conta da demanda.

Lideres dos seminários cubanos consideram a falta de pastores um desafio, mas também, uma confirmação divina do trabalho deles. “Uma escassez de pastores é o que o Senhor nos disse que iria acontecer”, diz um professor, citando Mateus 9.37. “O problema seria se nós tivéssemos uma abundância de trabalhadores e não tivéssemos colheita. Espero que sempre haja falta de pastores – isso significa que a obra de Deus está prosseguindo”. “Antes, a Igreja perguntava ‘Como nós vamos sobreviver’”, diz um pastor de Pinar del Rio. “Agora, a pergunta é: ‘Como vamos nos multiplicar?’”.

Área nebulosa – Os evangélicos de hoje estão tirando proveito dos seus direitos e explorando as fronteiras da área nebulosa que o governo cedeu para o evangelismo. É uma situação curiosa – os crentes têm liberdade para evangelizar em público, mas não para fazer proselitismo. Isso se torna uma questão de interpretação. Assim, os evangélicos não podem usar um estádio ou um programa de TV para realizar um evento, mas podem distribuir folhetos ou outros materiais evangelísticos nas ruas. Aí, o que vale é ter iniciativa. Uma rede de igrejas Pinar del Rio está enviando jovens pastores em bicicletas às cidades da região, para achar novos crentes e transformar suas residências em casas cultos. Uma igreja batista de Havana oferece aulas de dança e música para crianças. A Alcance Vitória, por sua vez, iniciou um círculo de oração de cem pessoas às terças-feiras à noite, em El Malecón, um dos principais pontos turísticos da capital e que, devido à presença de estrangeiros, é uma área de prostituição, onde as jiniteras oferecem seus serviços.

As igrejas Batistas do Leste de Cuba, uma área resistente à evangelização devido ao crescimento da pobreza e da santeria, está se tornando um centro protestante. Ali, está em curso a “Operação Andrew”: cada crente escreve em um cartão o nome de dez pessoas que deseja ganhar para Cristo, com o compromisso de orar por isso durante dois meses. Ao final do período, elas são convidadas para um culto especial de evangelismo. Outras igrejas organizam jogos de beisebol aos domingos, não sem antes fazer uma reflexão bíblica com os participantes. Esse esforço para maximizar o espaço entre a legalidade e a tolerância requer paciência. Depois que as autoridades locais vetaram a exibição pública do filme evangelístico Jesus em Malecón, um líder da Igreja Batista mandou um recado para os organizadores de evangelismo: “A Bíblia diz que nós devemos orar todos os dias; então, não gastem isso tudo em uma noite.” 

Viajando pelo leste da ilha, as palmeiras se tornam mais robustas na medida que aumenta a altitude. A rodovia se estreita em duas faixas, com cercas de cactos em cada lado. Ali, o tipo humano mais comum são os fazendeiros a cavalo, com seus chapéus de palha, camisas abertas e rostos cansados. Essa região, entre Cinfuegos e Camaguey, foi por décadas uma terra sem presença evangélica. Agora, os missionários acorrem de toda parte de Cuba para trabalhar nos numerosos vilarejos locais. E assim, aos poucos, a mítica ilha vermelha vai conhecendo o Evangelho.

Uma visão comum sobre os cubanos cristãos é que a fé deles sobreviveu, escondida em uma caixa isolada, ao controle do Partido Comunista sobre a informação e o movimento das pessoas. Mas a Igreja cubana tem agora uma visão firme do seu papel como agência missionária e multicultural. Uma intrigante escultura de madeira sobre o muro da capela de um seminário em Havana expressa essa perspectiva global. A peça mostra o mapa de Cuba com flechas saindo da ilha e implantando o cristianismo em todos os continentes – inclusive na Antártica.

“A Grande Comissão é mais responsabilidade nossa do que das igrejas americanas”, sentencia um pastor da região central de Cuba. Líderes de todas as denominações acham que os cubanos estão bem preparados para a obra missionária. Afinal, eles sabem viver na escassez, possuem uma boa apologética e seriam melhor recebidos em nações em desenvolvimento ou não-democráticas que os obreiros dos EUA. Sabendo que muitas igrejas possuem a maioria dos membros com um grau acadêmico e profissional avançado, o modelo de missionário cubano poderia ser o daquele que trabalha como médico ou engenheiro de dia e implanta uma igreja à noite.

Num culto com a presença da reportagem, 22 pastores de nove diferentes igrejas se reuniram numa capela para o seu primeiro café da manhã interdenominacional. Eles formaram um círculo, com as mãos dadas, e cantaram o hino En Cristo somos uno, acompanhados apenas por um teclado. Após as orações, o grupo dividiu-se em animadas rodas de conversa. “Antigamente, nossas denominações cresciam em casulos”, disse um dos líderes presentes. “Hoje, nós compartilhamos a visão de sermos o mesmo corpo e estamos conscientes do nosso propósito comum: a grande colheita que temos em mãos”. Um colega de ministério fala o que sente: “É claro que desejamos mais liberdade, mas eu não queria que isso custasse a nossa atual paixão pelo Evangelho”. Outro pastor completa: “Talvez Deus tenha nos limitado para nos ensinar e nos fortalecer. Assim, quando nos for concedida mais liberdade, nós estaremos preparados.”

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

terça-feira, 28 de junho de 2011

EU ME RENDO!

Palavras de Jesus no evangelho segundo Mateus capitulo 4 versículo 19:
“Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.”


Ser um discípulo de Jesus, o seguir, é andar em total estado de obediência observando tudo o que é feito, o que é dito e principalmente prestando a máxima atenção a tudo que é ordenado por Ele.

Essa foi a grande lição que Pedro aprendeu nesta passagem,neste encontro com Jesus.

A grande questão é que quando nós tentamos obedecer a Jesus percebemos rapidamente que não somos capazes de obedecê-lo completamente.

Não conseguiremos obedecer a todas as suas ordens e quando conseguirmos não o faremos com perfeição, pois existe uma questão dentro de cada um de nós, a nossa limitação,a nossa humanidade que acaba nos deixando nesta condição.

Não conseguimos com nossas próprias forças, capacidades ou vontade fazer tudo quanto Deus quer que nós façamos.

Esta é a angustia, por exemplo, do apostolo Paulo quando na carta que ele escreve a igreja de Roma no capitulo 7 versículo 19 ele diz assim:

“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”


Aqui temos uma experiência tipicamente humana, até gostaríamos de fazer tudo quanto nós achamos que devemos fazer dentro do que é certo e acreditamos que Deus nos mandou fazer, mas infelizmente acabamos não conseguindo.

Por esse motivo é que o evangelho de Jesus é uma boa notícia e Seu convite extraordinário.

Quando Ele diz em Mateus capitulo 11 versículos 28 ao 30:
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”


Na verdade o que Ele está querendo dizer a Pedro e a cada um de nós é:

“Isto não é algo que dependa de suas forças, de suas capacidades, venham comigo e Eu farei de vocês pessoas extraordinárias, Eu farei de vocês pessoas diferentes, Eu vou transformá-los!”

Andando com Jesus, o obedecendo,nos desarmando de qualquer tipo de defesa que de uma maneira ou de outra nos impesa de termos intimidade com Ele dizendo sinceramente em nosso coração
:


“EU ME RENDO A TI MEU SENHOR!”



Certamente Ele transformará as nossas vidas

A religião diz que temos que fazer isso, aquilo e aquilo outro e nós tentamos, mas conseguindo com isso apenas nos frustrarmos e experimentarmos uma culpa muito grande juntamente com um senso de inadequação quase que absoluto diante de Deus.

Jesus diz para você: “Venha comigo, Eu transformo a sua vida!”.

A minha oração hoje é uma oração de RENDIÇÃO,de total desarmamento, eu me entrego a Jesus, me rendo a Ele dizendo:

“Minha vida está em suas mãos, faça comigo e de mim o que o Senhor bem quiser”.

Eu convido você a fazer esta mesma oração.

Que Deus abençoe a todos
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS


Evangelho segundo Mateus capitulo 14 versículo 27 ao 31.

Nesta passagem Jesus está andando sobre as águas, os discípulos que estão no meio do mar dentro do barco ficam apavorados pensando que é um fantasma quando Jesus então diz:

“Tende bom ânimo, sou eu, não temais.”

E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és Tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.

E Ele disse: Vem.

E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.

Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!

E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”



Partindo do principio que é verdade que um seguidor, um discípulo de Jesus tem a ambição de ser igual a Ele e que Jesus prometeu que faria de cada um de seus seguidores iguais a Ele, nada mais natural que Pedro acredita-se que se Jesus estava andando sobre as águas ele também podia, bastando que assim o ordena-se.

Certamente poderíamos considerar Pedro um homem extraordinário pelo simples fato de ter sido o único homem depois de Jesus que o obedecendo andou sobre as águas, ainda que por poucos passos antes que começa-se a afundar.

Mas, Jesus afirmou categoricamente que ele era um homem de pequena fé e o acusa de ter duvidado.

Do que foi que Pedro duvidou?

Pedro primeiramente duvidou de si mesmo, que era capaz de andar sobre as águas.

Aqui nos é ensinado algo muito interessante, que CRER ou ter fé não é um fator que diferencia uma pessoa de outra.

O que diferencia um discípulo de Jesus de qualquer outra pessoa é que ele não apenas crê em Jesus, mas crê que Jesus é capaz de transformá-lo fazendo dele alguém igual a Ele.

O que Jesus está dizendo é que Pedro duvidou de si mesmo e em verdade também duvidou que Jesus seria capaz de faze-lo uma pessoa igual a Ele.

Fé, portanto tem a ver com essas duas dimensões,crer na autoridade de Jesus e em sua capacidade de nos transformar em pessoas exatamente iguais a Ele.

A minha oração de hoje é para que eu tenha coragem de abandonar os meus medos, de colocar os pés para fora da minha zona de conforto, do meu barco acreditando que Jesus é poderoso suficiente para me fazer andar sobre as águas.

Eu convido você a fazer esta mesma oração.


Que Deus abençoe a todos
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Milhares participam da Marcha para Jesus na Zona Norte de SP

Evento começou na manhã desta quinta na região do Metrô Tiradentes.
Palco onde acontecerão 38 shows foi montado na Praça Heróis da FEB.

Milhares de fiéis na concentração da Marcha para Jesus (Foto: Monica Alves/AE)
 
Multidão de fiéis na concentração da Marcha para Jesus (Foto: Monica Alves/AE)
 

Milhares de fiéis deixaram a região do Metrô Tiradentes na manhã desta quinta-feira (23) em direção à Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Zona Norte de São Paulo, durante a 19ª Marcha para Jesus. A multidão de evangélicos acompanha dez trios elétricos no evento cujo tema deste ano é “A Marcha da Fé”.
A organização do evento espera receber de todo o Brasil cerca de 800 caravanas para prestigiar a festa evangélica. De acordo com a assessoria de imprensa, virão em ônibus e vans fiéis de estados como Bahia, Tocantins, Amazonas e Rio de Janeiro. A multidão poderá se divertir com os 38 shows programados.
 
Os organizadores do evento não quiseram dar uma estimativa de público. No ano passado, eles afirmam que uma multidão de aproximadamente 5 milhões de pessoas participou da celebração. O palco para os shows foi montado na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira (FEB), perto do Campo de Marte, em Santana, Zona Norte.

Entre as bandas e artistas que confirmaram presença estão Renascer Praise, Cassiane, André Valadão, Thalles Roberto, Soraya Moraes, Fernanda Brum, Marcelo Aguiar e Irmão Lazaro, entre outros. Os shows devem prosseguir até as 21h30, quando termina a festa. De acordo com a assessoria de imprensa da Marcha para Jesus, um espaço para deficientes físicos e auditivos, com direito a tradutores, foi reservado do lado esquerdo do palco. Todas as atrações podem ser conferidas no site.

O atendimento médico no local será realizado por 200 profissionais da área da saúde, como médicos e enfermeiros. Dez ambulâncias garantirão o deslocamento de pacientes em caso de necessidade, de acordo com a assessoria de imprensa da festa. A Marcha para Jesus foi realizada no Brasil pela primeira vez em 1993.
Bloqueios da CET

Por causa da Marcha, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) programou interdições nas avenidas Tiradentes, Olavo Fontoura e Santos Dumont para a realização da festa evangélica.

Mapa (Foto: Arte/G1)
O tráfego no sentido sul será desviado pela Avenida Brás Leme, enquanto que os motoristas que seguem pelo sentido oposto deverão trafegar pela pista local do eixo, até a Avenida Tiradentes, a Rua Pedro Vicente e a Avenida Cruzeiro do Sul. A pista central da Avenida Santos Dumont, sentido Praça Campos de Bagatelle, terá seu trânsito desviado em direção à Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna.
O Terminal Armênia será desativado na quinta-feira das 10h às 14h. As linhas de ônibus serão desviadas para a Ponte da Vila Guilherme, seguindo pela Avenida Bom Jardim, ruas Araguaia, Canindé, Olarias e Pedro Vicente, e Avenida Cruzeiro do Sul.
 

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

FAMÍLIA NÃO VEM PRONTA, SE CONSTRÓI

 Todo casal tem o direito de sonhar com uma família saudável, bem sucedida e equilibrada, mas sem um bom casamento o sonho se tornará apenas um sonho.

Para se construir um lar é preciso investir em todas as esferas dos relacionamentos familiares. Entenda que nunca é tarde para se iniciar a edificação do seu casamento e da sua família, até porque esse processo é duradouro e contínuo. Talvez você ache isso muito difícil e nem sabe por onde começar. Se você está tendo dificuldades a esse respeito, vou deixar algumas sugestões muito práticas.

Seja otimista

Foque a sua atenção nas coisas boas que existem na sua família. Evite se concentrar ou supervalorizar as queixas, reclamações e os pontos negativos, pois eles vão fazê-lo se esquecer das muitas virtudes e dos atributos positivos. Lembre-se que nenhuma família é perfeita. A grama do vizinho é tão verde quanto a sua.

Aprenda a dizer "obrigado"

Dentro de uma casa, a gratidão pode parecer uma coisa desnecessária, mas isso significa muito para a pessoa que está ouvindo. Um sincero agradecimento dado mesmo para as tarefas simples e rotineiras, bem como para as lembranças ou presentes recebidos é um incentivo muito eficaz.

Não entre no jogo da retaliação

Muitas pessoas usam a seguinte desculpa: "Por que eu devo perdoá-lo quando ele não me perdoa?". Existe uma lei espiritual chamada de semeadura e colheita. Em Gálatas 6.7, diz: "Pois o que o homem semear, isso também colherá". Se você quiser receber coisas boas, comece a fazer o mesmo.

Arrependa-se dos seus erros

O arrependimento pode ser difícil, principalmente se você foi o causador do problema, mas os erros e pecados acumulados podem se transformar em sementes de ira e destruição. Dedique tempo em oração para pedir perdão a Deus e peça para Ele lhe dar uma nova perspectiva acerca do seu cônjuge ou de outro familiar.

Não seja um ranzinza

De fato, conviver com uma pessoa constantemente chata ou mal humorada, às vezes torna-se quase que inviável. Em Provérbios 21.9, lemos o seguinte: “Melhor é viver num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher briguenta”. Esse conselho também é válido para as mulheres.

Apóiem-se mutuamente.

Construir uma família também é apoiar uns aos outros. O apoio é uma necessidade humana e não uma fraqueza. A partir do momento que percebemos que fomos feitos para completar um ao outro ao invés de competir, vamos ser mais felizes no lar.

Minha oração e desejo é que você não desista da sua família, pois ela é um presente que Deus lhe deu. Manter uma família dá muito trabalho, mas vale muito mais a pena construí-la no Senhor (Salmos 127.1). Se viesse pronta não valeria tanto investimento.

Pr José Paulo Moura Antunes

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A CERTEZA DA BOA RESPOSTA


“O que não tem solução, solucionado está”.

Este adágio expressa um fatalismo desanimador.

Mas quem crê no DEUS ETERNO descobre que ELE é especialista em contrariar esses pensamentos.

Um bom exemplo disso é a história de Zacarias e Isabel, pais de João Batista:

"Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel.

E eram ambos justos perante Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor.

E não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.

E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma,

Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.

E toda a multidão do povo estava fora, orando, à hora do incenso.

E um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso.

E Zacarias, vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele.

Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João."(Lc 1:5-13)


Precisamos aprender com este casal da Bíblia que a última palavra virá sempre da boca do SENHOR.

Para ELE não existem barreiras; o SEU tempo é sempre o mais oportuno.

Nunca saberemos o que Isabel e Zacarias disseram nas suas orações aflitas, mas podemos imaginar os sonhos de um sacerdote obediente ao SENHOR em relação a um filho tão desejado.

Assim, pode haver lamento e choro, mas é preciso CONFIAR em DEUS e esperar NELE.

É bem possível que este casal já não tivesse mais esperança, contudo, eles permaneceram fiéis ao SENHOR, servindo-O independente de qualquer expectativa.

Quando as incertezas aumentarem, precisamos nos deixar fortalecer na misericórdia do SENHOR.

Por natureza, pensamos pequeno demais acerca de DEUS, quando nos deparamos com limites e incapacidades nossa frustração recai sobre DEUS e duvidamos DELE, do SEU poder e do SEU caráter.

O nome Isabel significa “DEUS é uma promessa”.

DEUS tem sido bondoso conosco, tem nos abençoado com SUAS dádivas.

ELE tem os SEUS olhos voltados para CADA UMA das nossas necessidades.

Para cada direção que você olhar, agora, verá uma benção do SENHOR na sua vida.

Por este motivo precisamos do ESPÍRITO SANTO para ministrar gratidão, esperança e fé em nossos corações.

Busquemos o SEU consolo enquanto o tempo parecer um inimigo feroz e ameaçador, deixemos A CERTEZA DA BOA RESPOSTA nos invadir.

Passemos o tempo de espera louvando a DEUS de todas as formas possíveis –
com nossas orações, com comportamento reto e digno, com atitude de solidariedade para com os irmãos, com a leitura diligente da Palavra.
Façamos como Zacarias e Isabel, independente das circunstancia, sejamos dignos diante DELE, essa é a maior prova de amor e fé que podemos LHE oferecer.

Que Deus abençoe a todos.
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"