sexta-feira, 30 de março de 2012

Três falsos evangelhos: prosperidade, terapêutico e missão integral

Como Satanás está arrastando milhares de adolescentes e jovens para fora da Igreja e para longe da fé?
 
Porque a Igreja não está sendo capaz de perceber e conter essa evasão?
 
Onde toda essa maldade e destruição estão se apoiando?
 
Um olhar cuidadoso para o cenário faz perceber que a estratégia usada pelo inimigo tem sido um ‘cavalo de troia’, belo por fora e cheio de destruição por dentro: a religião do ‘bem estar’.
 
Apoiado em uma interpretação flexível da própria Bíblia, o inimigo vem minando a fé bíblica da igreja evangélica e substituindo por essa nova religião, ainda difícil de distinguir para muitos, mas definitivamente oposta ao que Jesus ensinou. Há três correntes principais desse neo-paganismo, três falsos evangelhos que a grande maioria dos crentes está seguindo para longe de Cristo. Tais evangelhos não tem poder para salvar, não oferecem os elementos para a perseverança na fé. Adolescentes e jovens aprendem tais heresias de seus pais e essa é uma razão central de seu desvio.

Primeiro, enumeremos esses três ataques malígnos:

O evangelho do bem estar material – ou a teologia da prosperidade, movimento religioso surgido nas primeiras décadas do século XX nos Estados Unidos da América. Sua doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que quem é verdadeiramente fiél a Deus deve desfrutar de uma excelente situação na área financeira, na saúde, etc. Não mais capaz de seduzir a população norte-americana que emergiu das crises econômicas no pós-guerra, esse falso evangelho foi despejado na América Latina por tele-evangelistas, rapidamente absorvido aqui pelo nascente movimento neo-pentecostal e é hoje refugo lançado covardemente contra a África por uma equivocada ação missionária.

O evangelho do bem estar psicológico – movimento que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos, baixa auto-estima, no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. O movimento, também originado nos Estados Unidos, resultou do esforço de manter a Igreja atraente para uma sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica e têm raízes, tanto no evangelicalismo histórico, como no movimento carismático. Entre os evangélicos históricos surgiu no condicionamento do aconselhamento cristão pela psicologia e psicanálise, entre os pentecostais, dos esforços de cura interior. Ambas as correntes proliferaram a partir dos anos 80 com a enxurrada de livros evangélicos de auto-ajuda e hoje são um mal perfeitamente institucionalizado.

O evangelho do bem estar social – é um movimento essencialmente político que utiliza elementos do Cristianismo como alegoria para facilitar a disseminação de idéias de diferentes pensadores socialistas. Seus defensores a apresentam como, por exemplo, “uma interpretação da fé cristã através do sofrimento dos pobres, sua luta e esperança, e uma crítica da sociedade e do cristianismo através dos olhos dos pobres”. O movimento surgiu no seio do catolicismo Latino Americano, na esteira da influência marxista, foi fortemente combatido e diminuido pela Igreja Romana, proliferou entre ditos evangélicos em alguns países da América Hispânica e influenciou o evangelicalismo brasileiro com mais força a partir dos anos 80.

Diagnose do insólito

As causas dessa monstruosidade espiritual

Embora pareçam propostas diferentes, as três correntes religiosas são extremos próximos, identificados por três ensinos heréticos centrais:

a) AntropocêntrismoO cristianismo defende a centralidade de Deus e apresenta o ser humano como inútil e sem valor, as três teologias malígnas retomam o ser humano como centro de tudo e fazem Deus gravitar ao redor de suas necessidades, desejos e ações;

b) TemporalidadeO cristianismo aponta para a vida na terra como uma passagem de provação para um mundo novo e eterno, as três teologias corrosivas se concentram no que pode ser obtido imediatamente, fixando a quem pode seduzir no que é presente, temporal e passageiro;

c) MaterialismoO cristianismo aponta para as coisas espirituais, invisíveis, as três correntes teológicas cativam seu público ao que é material e carnalmente desfrutável, são evangelhos da sensualidade.

Os falsos evangelhos da prosperidade, terapêutico ou da libertação se contrapõe ao verdadeiro Evangelho do Reino, que anuncia o governo soberano de Deus em Cristo sobre a vontade humana e leva ‘cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo’ 2Co 10:5. Tais evangelhos são produzidos pelos inimigos da cruz, seu deus é o ventre (Fp 3:19).
A endo-apologia combaterá com dificuldade esses ataques malígnos. Os falsos evangelhos se mimetizam com capricho, usando o vocabulário dos evangélicos, suas expressões e a própria Bíblia para surpreender e destruir a fé bíblica.

Esses falsos evangelhos promovem uma interpretação flexível das Escrituras, baseada principalmente na dedução e em um criticismo pretensamente acadêmico e energicamente desconstrutor.

No discurso, usam e abusam do palavrório apaixonado, como se estivessem militando por uma grande causa e, quando não funciona, abundam na irreverência, no sarcasmo, na ironia e na zombaria.

Todas os três praticam também uma contra-apologia preventiva, acusando de reacionários, desumanos, anti-cristãos e fundamentalistas aqueles que se atrevem a ir contra suas ambições egocêntricas, temporais e materialistas. Dessa forma surpreendem, sequestram e escravizam uma igreja que deixou as Escrituras de lado para abraçar o sensacionalismo.

Mas o aspecto mais venenoso de tais falsos evangelhos, é que são virais, não estão baseados nas teologias alucinadas que os geraram, mas nas características de seus hospedeiros.

Quando o apóstolo Paulo nos preveniu disso, disse: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” 2Tm 3:1ss. Não é a teologia maligna, principalmente, que faz essa maldade prosperar, mas a natureza egoísta que impede os seres humanos de clamarem pelo verdadeiro Evangelho do Reino: Seja feita a Tua vontade, ó Deus. Egoístas, egocêntricos, esses são os hospedeiros de evangelhos oportunistas, que contagiam os mais jovens e causam seu desvio.

Autor: José Bernardo
Fonte:
Ministério Batista Beréia 

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

Contextualização ou deformação

Um dos fenômenos da pós-modernidade é o aumento da sensação generalizada da necessidade de contextualização diária. Isto abrange desde a demanda da atualização de bens de consumo (como por exemplo, a atualização constante de celulares, computadores etc.), até a demanda de necessidades subjetivas da vida (como a consciência e comportamentos).

O fato é que, neste mundo de correrias ininterruptas, redes sociais, controles remotos, e alimentação fast food, o relógio tornou-se para muitos uma esteira de exercícios para o ego e caprichos do consumo.

A cobrança pela contextualização constante acontece cada vez mais no campo do inconsciente, porém de forma mais agressiva, condicionando o homem a uma corrida de atualizações para não se sentir o patinho feio da família chamada mundo.

Uma vez que, de forma sintetizada, a contextualização é a necessidade de adaptação por motivos de mudanças e transformações intrínsecas a vida humana, a igreja de Deus certamente seria também desafiada aos processos de contextualizações.

O problema é quando se confunde contextualização com deformação doutrinaria. Infelizmente em nome da contextualização algumas pessoas começam a sacrificar princípios divinos inalteráveis.

Em nome da contextualização, a teologia liberal, relativizou a autoridade da Bíblia, nivelando o evangelho a filosofia e a ciência.

Em nome da contextualização, inúmeros lideres cristãos começam a aceitar a ideia do homossexualismo como prática comum na igreja.

Em nome da contextualização, o evangelho da graça e do arrependimento é vilipendiado diariamente, enquanto a doutrinação da prosperidade cresce com a volúpia do auto engano.

Em nome da contextualização, a obediência aos mandamentos divinos são substituídos pelo mercado mercantilista da fé, incrementado com barganhas, correntes, magias e bruxarias sagradas.

Em nome da contextualização, o culto a Deus, começa a ser substituído pelo culto a personalidade humana.

Em nome da contextualização, a igreja tem procurado copiar estilos de vida do mundo que contradiz o modelo bíblico.

Em nome da contextualização, os fundamentos da fé são desvalorizados pelo entretenimento religioso ganancioso.

De modo que, a sensação na pós-modernidade é que tudo se torna valido em favor da contextualização.

É certo que a igreja necessita se contextualizar no nível do discernimento dos significados que operam no tempo presente para confronta-los com o Evangelho, a contextualização da comunicação é essencial para o anuncio da mensagem de Jesus, a percepção das motivações, mudanças, e tendências também podem ajudar a igreja na tarefa da evangelização e da própria consciência da dinâmica da vida em sociedade. Porém, os fundamentos bíblicos estabelecidos por Deus que determinam a identidade e o significado da Igreja de Deus não podem ser banalizados na busca da contextualização.

Observe que, em todas as metáforas utilizadas por Jesus para comparar os seus discípulos, as figuras sempre estão relacionadas ao significado da “essência” e não do objeto (luz do mundo, sal da terra, etc.)

A contextualização não deve alterar a essência da igreja, mas apenas viabilizar sua missão e relevância entre as mudanças constantes na vida do homem pós-moderno. Sendo que uma das máximas do evangelho encontra-se no significado da oração de Jesus pelos discípulos – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jo 17.15. De modo que, é possível ser moderno, sem ser profano. É possível contextualizar sem deformar a fé e a esperança em Cristo Jesus.

Samuel Torralbo

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

Apesar da perseguição, cristianismo cresce no Irã

Há 40 anos apenas 200 iranianos se declaravam cristãos e hoje o número é de mais de 370 mil pessoas

Apesar da perseguição, cristianismo cresce no Irã

O ministério Portas Abertas dos Estados Unidos divulgou que apesar do endurecimento do governo iraniano contra os cristãos, o número de muçulmanos que se converteram ao cristianismo tem crescido de forma surpreendente.

Um dos principais motivos seriam as igrejas em casa que fez com que diversas reuniões secretas fossem formadas e dessa forma o número de cristãos tem aumentado em todas as regiões do país, especialmente nas cidades maiores segundo informa Carl Moeller, diretor do Portas Abertas EUA.
Pela lista do ministério o Irã está na quinta posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo e essa mudança religiosa pode estar ligada com a desconfiança que o governo islâmico tem gerado na população depois das eleições fraudulentas de 2009 que elegeram Mahmoud Ahmadinejad.

Apesar desse crescimento os cristãos ainda estão sendo presos, um colaborador do Portas Abertas, que não foi identificado por motivos de segurança, disse que há relatórios continuados da prisão de detenção de cristãos pelas autoridades iranianas. Essa fonte afirma que só na cidade Isfahan, mais de uma dúzia de cristãos foram presos em menos de um mês.

Moeller afirma que esse avanço da mensagem do evangelho se deve ao fato da população ser muito comunicativa. “Isso é somente atribuível ao trabalho do Espírito Santo. Uma das características comum da personalidade dos iranianos é serem extrovertidos e falar sobre sua fé, então para eles evangelizar é algo fácil”, disse.

De acordo com a Organização Cristãos Muçulmanos (Muslin Background Believers – MBBs), calcula que havia 200 cristãos vivendo no Irã há 40 anos, e agora, o número calculado esta em  370.000.

 Traduzido e adaptado de Christian Today

A Bíblia é o livro que mais influencia a vida do brasileiro, afirma pesquisa

Conteúdo religioso predomina na preferência dos leitores

A Bíblia é o livro que mais influencia a vida do brasileiro, afirma pesquisa.
 
Não é segredo para ninguém que a Bíblia é o livro mais vendido de todos os tempos. E no Brasil, sua produção cresce a cada ano.

Agora, de acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro e divulgada esta semana, é possível provar que ela é também a obra mais influente. A pergunta feita pela pesquisa a milhares de leitores do país foi: “Qual é o livro que mais marcou você?”.

A Bíblia voltou a aparecer em primeiro lugar na preferência dos leitores. Ela manteve sua posição do último estudo deste tipo, feito em 2007.

Os livros de conteúdo religioso aparecem com destaque. “A Cabana”, de William Paul Young, ocupa o segundo lugar, e logo em seguida vem “Ágape”, do Padre Marcelo Rossi, um dos livros mais vendidos deste século. “Violetas na Janela”, psicografado por Vera Lúcia M. de Carvalho, ficou na nona posição.

O “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato, estava em segundo na pesquisa de 2007 e aparece em quarto lugar em 2011. A lista mescla obras nacionais e estrangeiras, incluindo desde clássicos como “O Pequeno Príncipe”, de Antoine Saint-Exupéry e “Dom Casmurro”, de Machado de Assis até fenômenos de venda recentes como “Crepúsculo”, de Stephenie Meyer, “Harry Potter”, de J.K. Rowling e ‘Código Da Vinci’, de Dan Brown.

A lista com os 25 livros considerados “mais marcantes” tem várias histórias infantis de contos de fadas “Os Três Porquinhos”, “Branca de Neve”, “Chapeuzinho Vermelho” e “Cinderela”.

Além da Bíblia, temas espirituais/religiosos estão presentes em obras tão distintas quanto ‘O Alquimista’, de Paulo Coelho, ‘Bom dia, Espírito Santo’, de Benny Hinn, ‘O Segredo’, de Rhonda Byrne e ‘O Monge e o Executivo’, de James C. Hunter.

Segundo a pesquisa, atualizada a cada cinco anos, o autor brasileiro mais influente é Monteiro Lobato. Em comparação com a última pesquisa, sete obras são novas, ou seja, foram publicadas nos últimos cinco anos.

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

Todo que faz milagre é de Deus?

Quem crê em Deus, crê em milagres.
Quem crê em Jesus, como diz a Bíblia, crê que Ele faz milagres hoje como fez no passado. Afinal, Ele prometeu isso e disse que os sinais seguiriam aos que creem.

Em todos os milagres de Jesus vemos apenas uma condição para o recipiente recebê-los: fé. Não era necessário mérito, santidade, religiosidade, nem mesmo ser judeu ou gentio. Quem cria, recebia. Nisso vemos a misericórdia de Deus, que facilita o recebimento de um milagre por qualquer pessoa desde que ela creia nEle.

Mas também vemos algo importante nas Escrituras com respeito aos milagres: Nem todos os que faziam milagres eram de Deus.

Judas fazia milagres e expulsava demônios. Também roubava a oferta, mentia, e ainda traiu Jesus e se suicidou. Os magos de Faraó no Egito também transformaram seus cajados em cobra, como fez Moisés.

O Senhor Jesus nos alertou sobre tais fazedores de milagres:

“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Mateus 7.22,23

Claramente, vemos que MUITOS são os que fazem MUITOS milagres em nome de Jesus, mas, ao mesmo tempo, são praticantes de iniquidade.
Como pode isso? Pode sim, pois quem faz o milagre é Deus, e não o suposto milagreiro. Uma vez Deus usou um burro para falar, e até um feiticeiro para abençoar!

Deus é Deus e usa quem Ele quiser, para o fim de abençoar o que crê n’Ele!

Lembre-se, a única condição para receber um milagre é a fé. Portanto, se eu for o pior pecador, até mesmo um bandido, enganador e mentiroso, mas pregar a Palavra de Deus para o sofrido (ainda que por interesse próprio), e o sofrido crer na Palavra, o milagre acontecerá. Mas veja: isso não quer dizer que o meu ministério é de Deus e nem que eu sou de Deus.

Todo o que é de Deus tem autoridade para fazer milagres.
Mas nem todo o que faz milagres é de Deus.


Renato Cardoso
 
 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Entenda por que muitos líderes religiosos são acusados de estelionato e lavagem de dinheiro

Advogado explica detalhadamente esses crimes e ensina o que os fiéis podem fazer caso se sintam lesados por esses pastores

Entenda por que muitos líderes religiosos são acusados de estelionato e lavagem de dinheiro
As acusações feitas pelo Domingo Espetacular da Rede Record contra o apóstolo Valdemiro Santiago fizeram com que a Justiça abrisse um inquérito para investigar o líder da Igreja Mundial do Poder Deus.
O fato tem gerado muita polêmica e para esclarecer as dúvidas do público que não entende por que tantos líderes religiosos são investigados, o advogado Marco Ricardo da MCD Advogados Associados fez um vídeo explicando juridicamente o caso.

Apesar do vídeo falar especificamente sobre o caso denunciado pela Igreja Universal do Reino de Deus, que controla a Rede Record, a explicação serve para diversos outros casos que já foram parar na mídia acusando pastores de lavagem de dinheiro e estelionato.

O vídeo explica de forma didática o que caracteriza esses crimes sem entrar no mérito religioso, apenas administrativo, uma vez que cada igreja é tratada pelo Estado como uma pessoa jurídica, isso é, uma empresa.

O advogado explica detalhadamente como a justiça entende que um líder religioso está praticando estelionato e como é a famosa lavagem de dinheiro e mais: Marco Ricardo fala o que os fiéis podem fazer se sentirem enganados por esses pastores.
Assista:

sexta-feira, 16 de março de 2012

Igrejas que apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho

Ciro Sanches Zibordi

Na atualidade, há três igrejas conhecidas como evangélicas que, apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho. Elas “arrastam” multidões. Pessoas se acotovelam para ouvir “outro evangelho”, e não o Evangelho (1 Co 15.1,2; 2 Co 11.3,4. Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).

Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados. A maior delas ainda não conquistou outros planetas, mas a sua meta é crescer em nível universal. A segunda maior também está em boa parte do globo terrestre; trata-se de uma igreja internacional. E a terceira também não deixa por menos. Conquanto menor do que as outras, já se considera mundial.

Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios. Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal. O segundo e o terceiro saíram da primeira. O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição. O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas... E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder.

Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho. A primeira prega o evangelho da prosperidade. A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas. E a terceira, o evangelho experiencialista e místico.

Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros. A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69).

Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíblia acerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material. Deus faz prósperos os seus filhos (Sl 1; 23; 37), mas um crente que só pensa em dinheiro e bens materiais está longe de agradar ao Senhor Jesus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.9,20; Ef 5.5).


A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas. As pessoas não frequentam os cultos primeiramente para adorar ao Senhor, e sim para receberem bênçãos, como se Deus fosse aquele bom velhinho do Pólo Norte... Deus abençoa o seu povo, mas o nosso culto deve ser cristocêntrico, isto é, em adoração e louvor a Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). A oração modelo não começa com “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e sim: “Pai nosso que está nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).
Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres. Tudo gira em torno de sinais, prodígios, curas... Há problema nisso? Claro que sim! O Senhor Jesus, quando andou na terra, ficou o tempo todo curando os enfermos e fazendo milagres? Não! Ele ensinava, pregava e curava, nessa ordem (Mt 4.23; 11.1). Ele ensinou mais que pregou; e pregou mais que curou. Além disso, pregar o Evangelho não é pregar milagres, pois estes são o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). Por isso, na hierarquização que Deus estabeleceu para os dons do Espírito, milagres e curas aparecem depois de apóstolos, profetas e doutores (1 Co 12.28).


Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo? O bispo universal, que só prega a teologia da prosperidade, não fazendo jus à definição bíblica de Reino de Deus? Ou o missionário cheio de graça, conhecido em âmbito internacionalOu ainda o apóstolo mundial que faz da pregação de milagres o seu carro-chefe, deixando de pregar o Evangelho pleno, composto de promessas, mandamentos e princípios?
Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28). Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6).


Amém?

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

quinta-feira, 15 de março de 2012

O DEUS QUE TE CONHECE

Deus sabe o que desejamos e o que nós sonhamos.

A palavra diz no livro de
Tiago. 4:3:

“Pedi e não recebeis porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”.

Deus sabe o que pensamos.

Deus sabe qual é o interesse no meu coração, Deus sabe a bênção que eu estou buscando.

Deus sabe o que está nas entranhas do meu ser, sabe qual o milagre que eu estou aguardando.

Deus sabe o que eu penso o que eu desejo, e o que planejo.

Ele sabe tudo isso de mim, e de você.

Não para nos vigiar e nos punir, mas sim para nos abençoar.

E suprir as nossas necessidades.

E Ele sabe quando o que pedimos não nos fará bem, por isso Ele não nos concede TUDO que pedimos.

Outras vezes não nos dá pelo fato de que não estamos preparados ainda para receber.

Precisamos nos colocar na rota do milagre para que sejamos alcançado por ele.

Nenhuma manifestação de Deus é contra a nossa vida, ou vem em direção a nossa vida para nos prejudicar ou para tirar algo de nós.

Toda manifestação de Deus para a nossa vida é para nos abençoar, mudando a nossa forma de agir e ser, é para trabalhar no nosso caráter, é para APLANAR NOSSSOS CAMINHOS.

Quando nós conseguirmos entender isso passamos a nos sentir abençoados dia após dia, pois nós vamos viver o sobrenatural de Deus plenamente, experimentando Suas bençãos misericordiosas, bençãos que nos vem tanto nos vales quanto nos planaltos.

Muitas vezes, nós pedimos algo de Deus e não recebemos porque nós não estamos precisando daquilo naquele instante.

A versão transliteral da Bíblia Viva nos diz algo no Salmo 23 que é tremendo
:

“O Senhor é o meu pastor. Ele me dá tudo de que eu preciso!” (Salmo. 23:1).


Isso aclara o nosso entendimento, e passamos a saber que muitas vezes não recebemos de Deus o que pedimos porque não estamos precisando daquilo naquele exato momento.

Deus é quem sabe o que realmente precisamos, para nosso crescimento espiritual, para nosso amadurecimento emocional.

Ele não nos dará nesse tempo, mas trabalhará em nós para que estejamos prontos a receber no momento oportuno e adequado.

Lamentavelmente, é na dor e no sofrimento que ouvimos mais claramente a voz de Deus.

Nas aparentes perdas é que alcançamos as maiores vitórias e as grandes conquistas de nossa vida.

Deus sabe do que precisamos.

Deus sabe quem somos.

Não sabe apenas nosso nome, endereço e superficialidades a nosso respeito, Ele sabe nossos pormenores, conhece-nos muito mais amiúde do que nós mesmos nos conhecemos.

E Jesus nos ensinou a nos relacionarmos com o Pai exatamente nesse parâmetro, Ele disse
:

“Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, e sim a tua”. (Lc. 22:42).


Que Deus abençoe a todos.
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

10 Dicas para lider de jovens (indomáveis)

 1.    Nunca cobre a participação de ninguém, sempre faça opção por incentivar a participação. A cobrança se torna um peso para o jovem.

2.    Sempre negocie horários e datas de sua programação, não tente fazer com que eles se ajustem aos seus horários e datas, mas ajuste suas programações a eles.

3.    Se você não liga para seus jovens para saber como eles estão, então também não ligue para convidá-los para a sua programação,você vai transmitir a sensação de que a programação é mais importante que as pessoas.

4.    Tenha programações espirituais que não se pareça com o formato habitual de culto. Seja criativo.

5.    Envolva o maior número de pessoas com atividades especificas, mas combata sempre o ativismo. Fazer por obrigação é horrível.

6.    Não gaste tempo com programações futurísticas se programe apenas para os próximos meses. Se houver problemas com o calendário, reprograme – não fique engessado pela agenda.

7.    Invista no marketing digital, a internet é uma ótima ponte entre você e eles, mas não a única – o contato pessoal é indispensável.
8.    Evite reuniões de planejamento com todo o grupo, sempre transfira suas decisões de forma passiva sem imposição.

9.    Não queira inventar a roda (estratégias, métodos) busque ideias em ministérios bem sucedidos, não tenha vergonha de fazer igual à igreja X ou Y, copie o que  da certo e adéque a sua realidade.

10.    Dedique tempo para relacionamento fora dos momentos de pós-culto, não se limite a vê-los apenas nos dias de culto.
Essas dicas foram extraídas do livro “Diário de um Ministério com Jovens” escrito por Alan Corrêa e Rodrigo Silva.

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

Igreja Batista em Belém é fechada pela Autoridade Palestina

Cristãos estão proibidos de adorar na cidade em que Jesus nasceu Igreja Batista em Belém é fechada pela Autoridade Palestina.

Na semana passada, Salam Fayyad, primeiro-ministro da Autoridade Palestina (AP), disse a uma plateia de evangélicos de todo o mundo que seu governo respeita os direitos das minorias cristãs. Agora, o pastor Naim Khoury, da Igreja Batista de Belém foram avisados que sua igreja não tem o reconhecimento da AP como instituição religiosa.

A Primeira Igreja Batista resistiu a vários bombardeios durante a Primeira Intifada, mas o documento assinado pelo governo teve um impacto ainda mais devastador sobre ela.

“Eles disseram que a nossa legitimidade como igreja, pelo ponto de vista governamental, não é mais aprovado”, disse Steven Khoury, filho de Naim e pastor assistente. “Eles disseram que não reconhecerão nenhum documento legal de nossa igreja. Isso inclui certidões de nascimento, certidões de casamento e atestados de óbito”.

O pastor Steven afirma estranhar que o anúncio da AP veio logo após a conferência “Cristo no Portão de Entrada”, que reuniu no início do mês cerca de 600 evangélicos de todo o mundo para discutir a teologia do sionismo cristão, que alguns teólogos acreditam que aumenta a expectativa de violência no Oriente Médio e apoia as políticas israelenses de usar armas para se defender.

Na noite de abertura da conferência, Salam Fayyad disse à assembleia que seu governo respeitava os direitos dos cristãos. Palestinos comemoram feriados religiosos junto com cristãos, funcionários da AP participam das celebrações de Natal e até mesmo assistem à missa da meia-noite no Natal, disse Fayyad.

“É isso que significa ser um palestino”, disse Fayyad, acrescentando que o AP sente um profundo senso de responsabilidade pelos lugares sagrados e permite o acesso irrestrito aos locais de significado espiritual nas áreas sob seu controle.

No entanto, os cristãos de Belém dizem que há um sentimento anticristão crescente. O pastor Khoury diz que eles se sentem pressionados a converter-se ao islamismo, que seria “A verdadeira religião”.

Desde que Autoridade Palestina tomou o controle da cidade, é a segunda vez que a igreja batista é proibida de cultuar. Fundada em 1980, o pastor Khoury entende que o motivo é simples: “Essas pessoas que não gostam do que estamos fazendo e da mensagem que nós oferecemos”.

A mensagem da igreja tem sido a de reconciliação, diferentemente do que muitos pensam. Perto da barreira de segurança ao lado do campo de refugiados em Belém há uma imagem que retrata bem o sentimento dominante. Dois jovens palestinos atiraram pedras e outro é preso por soldados israelenses. Ao lado da imagem, o artista escreveu em francês e inglês a frase “Nós não podemos viver, por isso apenas esperamos pela morte.”

A família Khoury disse que vai procurar os membros do Congresso dos Estados Unidos para chamar a atenção do mundo para o que está acontecendo com a Primeira Igreja Batista em Belém.

Traduzido e adaptado de Charisma News
PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"

OS PASTORES DE ABRÃO E OS PASTORES DE LÓ

Armando Taranto Neto

“(…) Pelo que houve contenda entre os pastores do gado de Abrão, e os pastores do gado de Ló. E nesse tempo os cananeus e os perizeus habitavam na terra. (…) (Gênesis 13.7)

A Bíblia é mesmo um livro surpreendente.

Logo após a chamada e a saída do então Abrão de sua parentela, chega um momento crucial da jornada do patriarca. Ele deveria ter saído apenas com sua esposa e empregados, mas resolveu levar o pai Terah e seu sobrinho Ló.
A vida de Abrão foi marcada por altares, poços e tendas. Ló nunca demonstrou envolvimento nas questões que tiraram Abrão de sua terra, ou seja, Deus nunca esteve nos planos de Ló. Ló é um exemplo daqueles que seguem os que servem a Deus. Acompanham enquanto podem usufruir alguma coisa dos que verdadeiramente tem propósitos com Deus. Ló estava preocupado com as regalias que poderia ter enquanto seguia seu tio, mas não projetava nenhum compromisso com o Deus de Abrão.

Como ninguém consegue enganar por muito tempo, chega então o momento da verdade, em que os pastores de Abrão começam a contender com os pastores de Ló. Começam os conflitos de propósitos. É assim que acontece também nos dias de hoje, os pastores do gado de Abrão nunca se entenderão com os pastores usurpadores do gado de Ló.
O foco de Ló e de seus pastores está registrado no versículo 10 do mesmo capítulo 13 de Gênesis:

“ (…) Então Ló levantou os olhos, e viu toda a planície do Jordão, que era toda bem regada (antes de haver o Senhor destruído Sodoma e Gomorra), e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, até chegar a Zoar. (…)”

Em meio a crise dos pastores, o então, Abrão, sabiamente pede para Ló escolher seu caminho, a saber que, conforme o destino que viesse a escolher Abrão tomaria a direção diametralmente oposta.

Ló levanta seus olhos e escolhe as campinas verdejantes, que era “parecida com o Jardim do Senhor”, parecia, mas na realidade não era. Ló escolheu ir para Sodoma, e com ele foram os “Pastores de seu gado”.

Ló é o exemplo da Teologia da Prosperidade que tem seu foco nas aparências, na ilusão, naquilo que parece ser de Deus, mas é Sodoma, é vaidade, satisfação terrena e carnal, não querem renúncia, mas só usufruir das “Benção”, que, segundo sua interpretação herética, Deus é “Obrigado a dar”.
Por incrível que pareça, o nome Ló em hebraico tem a mesma pronúncia da palavra “NÃO”.   Exemplo a não ser seguido.

Com Ló seguiram sua família, bens, e “pastores”.

No final das contas, por misericórdia, o Senhor manda anjos a Sodoma para salvar Ló e sua família. Sua esposa se demora (olha para trás), é transformada em estátua de sal; se salvam Ló e suas duas filhas. A Bíblia não menciona mais seus “Pastores”. Resultado: as filhas de Ló o embebedam e cometem incesto com o pai, gerando a dois filhos, Amon e Moabe. Estes frutos de Ló se tornariam nações e seriam a pedra no sapato de Israel em toda a sua história de conquista na terra da Palestina. Foi a desgraça gerada daquele que nunca teve vontade de servir a Deus, mas apenas aproveitar das Suas bênçãos.  Assim como a Teologia da Prosperidade é a maldição que está impedindo tantos crentes de se chegarem ao verdadeiro evangelho.

Abrão, por sua vez, escolheu o deserto, a renúncia, a dificuldade, a escassez, a seca, a dependência única e exclusiva do Senhor.

Em Gênesis  15. 5-6 o Senhor aparece a Abrão e lhe diz:

“ (…) Então o levou para fora, e disse: Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.  E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça.(…)”

Que gritante diferença!  Ló levantou os olhos e viu as campinas de Sodoma, Abrão levantou os olhos e viu o céu e as promessas do Senhor.

Não sei que tipo de pastor tu és.

Não sei quais são os teus propósitos.

Não sei que tipo de evangelho tu pregas.

Mas se ainda resta algum temor do Senhor em teu coração, rompa com a ilusão das campinas verdejantes e da maldição, mergulhe de vez nas promessas que te aguardam no meio do deserto, tua benção te aguarda lá.

Jesus te abençoe.

PIB-Juína "A casa do Povo de Deus"