segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Para que precisamos de uma Convenção ou Denominação?

Escrito por WALMIR VIEIRA - Pastor, diretor geral da CBC   
Já ouvi alguns líderes batistas dizerem que não precisam da Convenção e que poderíamos viver sem ela. Sempre lamentei ouvir isto. Sou filho de pastor batista, desde o berço. Tenho respeito e gratidão por minha denominação, mesmo achando que muitas coisas podem e precisam melhorar. Cabe a cada um de nós dar sua contribuição, para que ela supere suas dificuldades e tenha condições plenas de ser aquilo para quê foi fundada e de que todos precisamos.
Pensando isso, relaciono algumas razões que demonstram porque é importante sermos parte, formarmos e mantermos nossa denominação/convenção de igrejas, em nível regional, estadual, nacional e mundial. Cabe às igrejas que compõem a Convenção cooperarem com ela e cobrarem dela, e de seus líderes, o cumprimento integral de sua finalidade.

Uma Convenção é necessária para a:

1. Manutenção da unidade. Fazemos parte de um corpo de igrejas, um grupo que se une em torno de um mesmo nome e dos mesmos ideais e sonhos.

2. Preservação da identidade. Temos algo que nos distingue de outros grupos religiosos: Nossos princípios, doutrinas e forma de adoração. Nossa Convenção nos ajuda a manter a identidade de nossa marca.

3. Promoção da integração. Precisamos da Convenção para nos manter interligados e interdependentes, sob pena de nos desintegrarmos.

4. Realização da comunhão das igrejas. Somos uma família de igrejas que compartilha a mesma fé, ordem e estrutura, debaixo de um mesmo teto denominacional. Temos muitas afinidades e compartilhamos mútuas caminhadas. A Convenção deve existir para promover o congraçamento das igrejas.

5. Ação de cuidado mútuo. Constituímo-nos em Convenção ou Denominação para o cuidado mútuo. Sabemos que podemos ser ajudados em situações difíceis, pois todos cooperamos para isso.

6. Representação. Temos uma organização que nos representa e pode nos representar, com vigor, na defesa de nossos princípios, além de expressar nossas preocupações em diversas instâncias.

7.  Prática da responsabilidade. A uma Convenção, formada por todas as igrejas, cabe o dever e a legitimidade de conclamar, em situações conflituosas, ao retorno da ordem e da doutrina, e agir pela preservação de todo o grupo.

8. Gestão das grandes ações. Precisamos de uma Convenção para administrar as ações macro e as atividades que demandem a participação de todos, coordenando e concatenando os esforços para o máximo proveito e resultados mais significativos.

9. Ajuda na capacitação da liderança das igrejas. Uma Convenção tem a tarefa de ajudar na edificação da liderança de suas igrejas, em assuntos e áreas que demandam maior treinamento, especialização e que sejam de interesse comum das igrejas.

10. Viabilização de maiores realizações. Precisamos de uma Convenção para realizar mais significativamente aquilo que uma igreja sozinha não consegue. A Convenção canaliza os esforços e os recursos de cada igreja a ela filiada e os transforma em maiores ações cristãs (evangelísticas, sociais, patrimoniais, educacionais, etc), em expressivas atividades dos seus diversos segmentos etários (crianças, adolescentes, jovens e adultos) e em diferentes áreas ministeriais (música, educação, diaconia, ministério pastoral etc), que venham a redundar em bênçãos para as igrejas e em glória para o Reino de Deus.


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